CARRO A GÁS TÊM A VIDA DO MOTOR ABREVIADA?
Diante de tantas dúvidas, resolvemos fazer a experiência nós mesmos para poder comprovar a realidade ou não deste mito.
A experiência:
Fizemos a conversão em uma Strada 2000 16V que foi equipada com um kit Blitz BRC gerenciado . O sistema foi calibrado para o nível de mistura ideal. Vale lembrar que o motor 16 válvulas da Fiat é particularmente delicado e possui uma mão de obra mais cara que a 8 válvulas. Após rodar 300.000km o motor foi aberto e passou por um diagnóstico completo que apresentou os seguintes resultados:
Foi constatado que a parte inferior do motor, (virabrequim, bronzinas, bielas, etc), apresentavam desgaste muito inferior à média observada em um motor desta idade rodando à gasolina.
Parte superior:
Foi constatado que a parte superior do motor, (válvulas, sedes e comando), apresentavam um desgaste discretamente superior a média observada em um motor desta idade também rodando à gasolina.
Parte de injeção de combustível líquido:
Tudo estava em perfeito estado, desde a bomba de gasolina até os bicos injetores e mangueiras.
Conclusão
A Strada 2000 movida a GNV andou 300.000 km até ter seu motor aberto. A durabilidade observada na parte inferior do motor foi maior numa ordem de 40%. A isto se deveu o fato do combustível GNV , diferentemente da gasolina, ser completamente livre de impurezas que causam atrito nos componentes abreviando sua vida útil.
As condições da parte superior do motor foram muito parecidas com o apresentado em um motor a gasolina, sendo que as sedes de válvulas encontravam-se intactas e o restante apresentando um desgaste ligeiramente superior, talvez na ordem de 5%.
Não foi detectado nenhum tipo de ressecamento de nenhum tipo em parte alguma do motor ou do sistema de injeção.
A questão do ressecamento levantada pelo mito, se resume no seguinte: Algumas pessoas passam a usar somente o GNV, deixando a gasolina parada no tanque. Com o passar dos meses, a gasolina perde a maior parte de suas características devido a sua volatilidade, causando entupimentos no sistema de injeção de combustível líquido. Quando finalmente o motorista resolve usar a gasolina ou o etanol, o carro apresenta vários defeitos e inclusive travamento das válvulas, o que erroneamente é atribuído ao GNV na ocasião da retífica.
Daí o mecânico alega que o gás ressecou as mangueiras ou inclusive fez queimar a bomba de combustível e até o cabeçote, o que não é verdade. As queimas de bomba de combustível foi observada em carros que apresentavam um nível de combustível muito baixo fazendo-a funcionar em falso e provocando sua queima.
Economia
Vale lembrar que após 300.000km, a Strada gerou uma economia de quase R$50.000,00, que daria para comprar dois carro iguais pelo valor da tabela. Não se assuste, basta fazer a conta: São R$0,17 a menos por cada quilômetro rodado; basta multiplicar.
Qualquer carro tem a vida do motor abreviada se a mistura ar-combustível for pobre independentemente do combustível usado. A questão é que muitas convertedoras utilizam mistura pobre para conseguir mais economia e isto sem dúvida abrevia a vida do motor. Para se ter uma idéia melhor do que é mistura pobre, basta lembrarmos como funciona um maçarico: a chama é fria se a mistura é rica, ou seja, o ar está fechado. Quando abrimos o ar, a mistura empobrece e a chama fica azul e muito mais quente. Agora imagine isto dentro de seu motor… Vem daí a idéia de que gás queima junta do cabeçote e etc. A chave da durabilidade de um motor a gás é o uso de mistura correta e isto só é possível através de sistemas gerenciados de boa qualidade e corretamente regulados, ou seja, qualidade de componentes e qualidade de mão de obra. É por isto que está cheio de oficinas que fazem conversões baratinhas por aí. Às vezes o barato sai caro.
Recomendações:
Utilize um sistema de boa qualidade, certifique-se de qual é mais indicado para seu carro.
Procure uma convertedora de ótima qualidade de mão de obra e conhecimento técnico.
Não deixe a gasolina parada no tanque.
Respeite as revisões a cada 10.000km.
Fuja de conversões baratinhas e convertedoras cheias de dogmas.
Vamos ser realistas. Depois de uma economia comprovada de R$50.000,00 após dois anos rodando sem parar, você ainda se preocupa se o GNV comeu ou deixou de comer as sedes das válvulas?
ALPHA GÁS NATURAL LTDA.
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Outras Notícias:
Na semana passada o Ministro da Fazenda, Guido Mantega sinalizou a possibilidade de haver um reajuste do preço da gasolina ainda neste ano. Agora, no último domingo quem tocou no assunto novamente foi a presidente Dilma Rousseff.
Durante uma entrevista coletiva realizada em Brasília no último domingo, a presidente afirmou que o reajuste “pode acontecer em algum momento”, mas salientou que não está confirmando que haverá um aumento, e reforçou que “não tem competência para tomar essa decisão”, por isso também pediu para que o tema não fosse misturado com as eleições de outubro.
Tanto Mantega quanto Dilma afirmaram que, se houver aumento, ele será sistemático, como observado em 2012 e 2013, e não há risco do chamado “tarifaço”, que é quando os reajustes são constantes ou elevados. De acordo com o ministro Guido Mantega, em todos os anos houve reajuste pois “essa é a regra”, citou sem confirmar por questões de especulação do mercado financeiro.
O reajuste da gasolina vem sendo pleiteado pela própria presidente da Petrobras, Graça Foster, como forma de reduzir a defasagem dos valores praticados no Brasil em relação os valores do mercado internacional, o que afeta negativamente as finanças da companhia. A Petrobras atualmente tem uma dívida estimada em US$ 130 bilhões e no primeiro semestre deste ano teve lucro líquido de R$ 10,3 bilhões — uma contração de 25% em relação ao aos primeiros seis meses de 2013.
Essa retração no lucro deve-se principalmente ao fato de o preço da gasolina ser mantido em defasagem média de 14% em relação ao mercado internacional como forma de controle da inflação, uma vez que o insumo tem peso importante no índice. Com o arrefecimento da inflação neste segundo semestre, o aumento voltou à pauta do governo.
O último reajuste nos preços da gasolina foi em novembro de 2013, quando a Petrobras anunciou aumento de 4% nas refinarias, que representou uma alta de 3% ao consumidor final. A questão agora, é apenas saber de quanto será o reajuste e quando ele será feito.
Uma fonte anônima ligada ao governo disse à agência Reuters que o reajuste será e 5,5 a 6 %, e será feito após as eleições de outubro, o que poderia resultar em um aumento de 4 a 5% nas bombas. Contudo, o cálculo ainda é preliminar, e foi feito apenas para dar algum alívio à defasagem da Petrobras. Como a Petrobras pretende ter os preços em paridade com o mercado internacional até 2015, esse índice de reajuste pode chegar a 15% no próximo ano, representando um aumento de até 10% para o consumidor final.
Fontes:
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